quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

        A escola, como instância mediadora fundamental entre o leitor e o livro, precisa organizar projetos específicos, visando ao engajamento, não somente de professores e alunos, mas de toda a comunidade escolar, a fim de que possa ser atingido um nível de letramento que possibilite ao ser humano o estabelecimento de relações adequadas ao mundo atual. Isso significa entender as possibilidades de inter-relação entre os diferentes elementos e as trocas contínuas que perpetuam a mudança e possibilitam o progresso. Essa meta será atingida na medida em que for mobilizada a capacidade dialógica, por meio de atividades interdisciplinares e transdisciplinares, de modo que sejam conjugados esforços para desenvolver a autonomia do aprendiz. Nesse contexto, a leitura do texto literário emerge como uma  possibilidade de unir o desenvolvimento de uma habilidade relevante com a fruição de uma modalidade artística, ou seja, unem-se aspectos cognitivos e afetivos. Isso pode proporcionar, além do conhecimento, o prazer que o texto literário desperta por se tratar de um objeto estético.
         O projeto de leitura e escrita "Biblioteca Viva", elaborado pela cursista Solange Tavares, foi desenvolvido na Escola Municipal Crislaine Gonçalves dos Santos com os alunos de 7ª e 8ª série. As atividades realizadas envolveram leituras comparadas - O Auto da Barca do Inferno, Gil Vicente e O Auto da Compadecida de Ariano Suassuna. Os alunos compreenderam a estrutura do texto literário para teatro e a função dos autos. Analisaram também os valores morais explandos nos autos e no final do projeto, fizeram a encenação dos autos. Ficou excelente o trabalho.

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